Dicas de livros para começar seu 2020 bem informado!

Indo na contramão do que muitos imaginam, estar por dentro das últimas novidades com frequência não é o caminho das pedras para conseguir se posicionar de maneira esclarecida na sociedade. Desde que o avanço tecnológico derrubou as barreiras de tempo e espaço físico, as pessoas encontram-se expostas diariamente a uma grande quantidade de informações. Ao longo dos últimos anos, o número de dados produzidos foi de 1,5 bilhões de  gigabytes – o que representa uma média de 250 megabytes para homens, mulheres e crianças do planeta terra.

Ao trazer esta questão para o campo figurativo, é possível afirmar que seriam necessários dez computadores para cada um deles a fim de armazenar todos os conteúdos gerados sendo que somente 75% deles realmente apresentam utilidade. Em paralelo ao fenômeno da necessidade de hiperconexão, comprovou-se a existência da síndrome do excesso de informação na qual o consumo exagerado de ideias provoca insônia, distração, confusão mental, cansaço, depressão, baixa-autoestima e ansiedade.

“Diante de um mercado cada vez mais dinâmico, o conhecimento torna-se um recurso precioso nas empresas. Afinal, a bagagem intelectual contribui com o surgimento de insights inovadores capazes de diferenciar os produtos ou serviços das demais concorrentes. Neste contexto, é possível compreender a urgência que as pessoas têm de sempre permanecerem conectadas em busca de atualizações. Mas, esta iniciativa é na verdade um tiro no pé ao servir de gatilho para a ocorrência de problemas emocionais”, explica Flora Alves, uma das maiores especialistas em aprendizagem corporativa do Brasil e idealizadora do Trahentem®.

“O ideal é que o profissional procure cuidar do próprio bem-estar ao investir em processos de filtragens onde exista a reflexão sobre as temáticas que agregam valor nos ambientes em que ele está inserido. Ou seja, não adianta querer consumir todas as informações. É fundamental selecionar as prioridades”, complementa a especialista. Quando se trata da área de Treinamento & Desenvolvimento, Flora tem na manga uma lista com leituras indispensáveis para designers instrucionais de alta performance. Confira abaixo:

O Poder da Empatia – A arte de se colocar no lugar do outro para transformar o mundo

Um dos papéis dos desenvolvedores de competências é o de identificar os verdadeiros gaps de aprendizagem dos colaboradores. Logo, a empatia está entre os princípios básicos do cargo. Entretanto, a importância do exercício desta prática costuma passar despercebida no cotidiano organizacional. Por esta razão, o livro do filósofo e historiador Roman Krznaric aparece em primeiro lugar no ranking. A obra publicada pela editora Zahar com base em doze anos de pesquisas, conduz o leitor em uma jornada através dos séculos a fim de explicar o porquê desenvolver a soft skill e ensinar de forma simples como praticá-la.

Trahentem® – Design de Aprendizagem com o uso de Canvas

Idealizado por Flora Alves, o Trahentem é um método que atua na linha empática ao colocar o aprendiz no centro do treinamento com a intenção de auxiliar designers instrucionais experientes ou iniciantes a construírem uma solução de aprendizagem assertiva por meio da agilidade e segurança. Ao todo, utiliza-se três Canvas em conjunto com post-its. Lançado pela DVS Editora, o best-seller desvenda a abordagem e orienta o leitor a respeito de como aplicá-la na jornada de trabalho.

Jogar para Aprender: Tudo o que você precisa saber sobre o design de jogos de aprendizagem eficazes

O gamification trata-se de uma metodologia que estimula modificações comportamentais individuais ou coletivas por meio da apropriação da mecânica e design de jogos como tabuleiro, quiz e realidade aumentada em uma proposta de eliminar as dificuldades de aprendizagem dos colaboradores. Portanto, é uma alternativa eficaz de aperfeiçoar as habilidades, solucionar problemas organizacionais e gerar engajamento com a utilização do lúdico. Neste sentido, Sharon Boller e Karl Kapp reuniram-se em uma parceria com a DVS Editora para guiar o leitor em uma empreitada de domínio total da abordagem.

Informar não é treinamento

Como os alunos aprendem, porque aprendem e de que maneira se garante uma aprendizagem de qualidade. Os três pilares fazem parte da obra literária elaborada pelo Harold Stolovicth em conjunto com a Erica Keeps. Publicado pela ASTD Press, os autores optaram por dividir o best-seller em 11 capítulos interativos nos quais os leitores contam com um tempo limite para solucionarem os desafios impostos nas páginas. A ideia central é diminuir crenças e práticas que prejudicam o desenvolvimento de um treinamento.

Design for how people learn

De acordo com a autora Julie Dirksen, um mercado de rápidas transformações provoca nas pessoas o sentimento de querer aprender de maneira contínua. Por sua vez, o livro indica caminhos para aprimorar a própria aprendizagem sem deixar de dar dicas de como conseguir engajar pessoas que serão instruídas pelo leitor.

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