ROPES: Simplificando os processos psicológicos de aprendizagem

Falar em processos psicológicos de aprendizagem parece grego para você? Minha sugestão é você ler este post sobre o terceiro canvas do Trahentem®, o DI-ROPES. Na prática, este canvas é uma ferramenta que facilitará a construção dos módulos que serão usados no seu treinamento. Ou seja, o recurso permite ao designer instrucional ter uma ampla visão dos conteúdos a serem transmitidos em sala a fim de organizar as informações de maneira sistematizada, encadeada e intencional que asseguram a transferência do conteúdo aprendido para a o dia a dia do colaborador.

Levando em consideração esta eficácia do DI-ROPES para as tarefas da área de Treinamento & Desenvolvimento, o post de hoje será destinado a abordar o que está por detrás deste Canvas. Mais precisamente, o ROPES. Em vez de nove eventos que sustentam os processos psicológicos de aprendizagem igual a estrutura do psicólogo educacional Robert Gagné, a metodologia norte-americana otimiza a atividade em apenas cinco etapas.

Veja em detalhes abaixo o significado de cada uma:

Review (revisão) – O primeiro passo do método de aprendizagem é a revisão com a finalidade de identificar o nível de experiência do aprendiz sobre determinado conteúdo. É um meio de o facilitador promover a transição do conhecimento prévio para o conceito que planeja introduzir no treinamento. A prática ajuda na integração de novas informações no repertório do colaborador. Para alcançar este resultado, basta apresentar a temática, indicar o principal objetivo da ação de educação corporativa e estimular o compartilhamento de experiências passadas com o assunto.  

Overview (visão geral) – Em seguida, é o momento de aplicar a visão geral onde os objetivos de aprendizagem do treinamento e o novo conceito são expostos a fim de alinhar as expectativas da ação com o aprendiz. É importante também destacar a importância do tema para o colaborador durante uma discussão (saudável) como forma de prepará-lo para as próximas fases e engaja-lo na iniciativa.

Presentation (apresentação) – A diferença da apresentação para as demais etapas do método de aprendizagem é a aplicação. Além de compreender o conteúdo, o aprendiz deve saber como aplicá-lo. Isso é possível a partir da demonstração das competências relacionadas ao tema a serem adquiridas.

Exercise (exercício) – No exercício a prática se une a teoria porque o aprendiz sai de observador passivo para participante ativo ao realizar atividades que auxiliam a internalizar as habilidades absorvidas. Por sua vez, o facilitador precisa observar o desempenho do colaborador e não deixar de oferecer feedbacks.

Summary (resumo) – No resumo o facilitador revê os objetivos de aprendizagem apresentados no início da sessão e faz questionamentos ao aprendiz para confirmar a compreensão dos conteúdos transmitidos. Por fim, é fundamental destacar os pontos-chave permeados durante o treinamento.

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