Além da transformação digital

A tecnologia é um caminho para ampliar a visão de negócio, identificar padrões e tendências, explorar oportunidades, solucionar desafios, otimizar processos, reconhecer falhas e prevenir riscos – o que torna a discussão sobre transformação digital tão calorosa no ambiente corporativo. Segundo informações divulgadas em uma  pesquisa conduzida pela Frost & Sullivan, o movimento deixou de ser um diferencial organizacional para exercer o papel de elemento crítico. Atualmente, 82% das empresas ao redor do mundo investem em recursos tecnológicos enquanto que 90% pretende ter insights a partir de dados.

Contudo, alcançar um desempenho de excelência no mercado vai muito além da transformação digital. É preciso também investir em pessoas que diferentes das máquinas apresentam uma pluralidade de ideias que alinhada a capacidade criativa gera inovação. Por este motivo, o desenvolvimento de competências não pode ser deixado de lado pelas organizações. Inclusive, é uma atividade que deve vir acompanhada de valores básicos como empatia, colaboração e experimentação.

Ou seja, ao construir um treinamento de sucesso é necessário colocar-se no lugar do aprendiz a fim de compreender o contexto em que ele está inserido, potencializar o melhor de cada participante para incentivar a co-criação e ter a coragem de sair do campo das ideias a fim de testar as soluções encontradas. “Não é somente uma questão de ferramentas tecnológicas. O cenário atual exige uma mudança de modelo mental no qual o designer instrucional se dispõe a levantar da cadeira, conectar-se a grupos diversificados, exercitar a escuta e arriscar-se. É o momento de adotar novas culturas de trabalho”, afirma Flora Alves, idealizadora do Trahentem®

De acordo com a especialista em treinamento, estes preceitos essenciais para uma educação corporativa disruptiva fazem parte do Design Thinking. A prática é uma abordagem mental que procura elucidar problemas complexos de um jeito inovador por meio do foco no ser humano.“Ao questionar o senso comum e unir equipes multidisciplinares em prol de um único objetivo, a metodologia mostra-se fora do padrão. Em vez de funcionar a partir de estatísticas, acontece com base no ser humano. Afinal, antes de saber se a solução encontrada é viável tecnicamente e financeiramente, é importante entender os desejos das pessoas para descobrir se realmente vale a pena resolver determinado desafio. Portanto, o Design Thinking não é só uma técnica que aprecia a estética com o uso de post-its® como geralmente é taxada”, explica.

O primeiro passo para encontrar uma resposta pelo Design Thinking é o entendimento do problema. Nesta fase os profissionais mergulham de cabeça (aberta) no tema a fim de dominá-lo. Em seguida, ocorre a observação na qual um olhar empático é utilizado para entrar em contato com as reais necessidades das pessoas envolvidas no ecossistema do projeto. Já a etapa do ponto de vista traz a missão de refletir em cima das informações adquiridas para redefinir o desafio inicial e estabelecer o futuro da ação.

Com a estrutura do objetivo estabelecida, é a hora de aflorar os insights na ideação ao encorajar a formação de ideias inovadoras que iniciem a prototipagem. Trata-se de arquitetar uma solução ainda que imperfeita para mostrar ao público-alvo a intenção e o potencial do projeto. Consequentemente, ocorre o teste onde os interessados pelo desafio darão feedbacks sobre a iniciativa. Por fim, é obrigação dos idealizadores encararem as devolutivas como um jeito de evoluir. Logo, a iteração representa a fase de aprimoramento contínuo no projeto.

Trahentem®, uma metodologia disruptiva

O Trahentem® é uma ferramenta idealizada por Flora Alves com base nos princípios do Design Thinking para guiar de forma ágil e segura designers instrucionais experientes ou iniciantes durante a construção de uma solução de aprendizagem. O diferencial da metodologia é justamente inserir o ser humano no centro dos processos para garantir o aumento da assertividade do treinamento.

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