2019: o ano da transformação tecnológica

Segundo informações divulgadas pela consultoria Gartner, a transformação tecnológica estará no topo da lista de prioridades da alta liderança em 2019. Ao todo, 33% das empresas pretendem adotar recursos tecnológicos – o que representa um aumento de 16% em relação ao último ano. Quanto ao investimento, está previsto que o nicho será responsável pela movimentação de 3,8 trilhões de dólares no mercado. Este contexto abre margem para um questionamento social pertinente: como será o futuro?

Apesar das mensagens que as séries ou filmes científicos possam transmitir a respeito do relacionamento entre homem e tecnologia, lhe adianto que este movimento da sociedade tem tudo para manter o tom harmônico. De um lado, dispositivos capazes de trazerem assertividade alinhada à agilidade aos processos. Do outro, pessoas que se apropriam da criatividade para desenvolverem soluções inovadoras. Diante deste cenário, um recurso tecnológico que chama cada vez mais a atenção é o machine learning. Em português, aprendizado de máquina.

Enquanto um computador tradicional apenas executa tarefas com instruções, este programa com base na inteligência artificial apresenta a habilidade de interpretar dados a fim de identificar padrões úteis em tomadas de decisões. O sistema também aperfeiçoa-se a partir de interações com o meio em uma velocidade que nenhum ser humano tem condições de acompanhar. Na prática, trata-se de uma rede neural artificial em que cada nó corresponde a um neurônio e realiza o procedimento de parte da informação. Por fim, a integração dos neurônios leva ao processamento completo.

Atualmente, a tecnologia é utilizada em casos de processamento de voz, diagnóstico médico, biometria, análise de dados e afins sendo que o principal objetivo é automatizar o aprendizado da organização para aumentar a competitividade do negócio. Ou seja, ao analisar os dados (em pequena e larga escala) com rapidez o sistema permite mensurar os desempenhos organizacionais internos, prever riscos e distinguir oportunidades mercadológicas. Outro benefício da iniciativa é que ao delegar as atividades ao machine learning, os profissionais ficam menos sobrecarregados e aptos a irem em busca de inovação.

Prazer, Alexa

Quando o assunto é machine learning, é possível citar a Alexa como case de sucesso. Lançada pela Amazon em 2014, a tecnologia inspirada no computador da nave Enterprise da franquia audiovisual científica Star Trek é uma assistente que cumpre tarefas via comando de voz do usuário. Na prática, o robô consegue efetuar até 33 mil ordens que vão desde comandos básicos de indicação de temperatura aos específicos. Logo, entre as competências do sistema encontram-se as ações de ler notícias, selecionar músicas em determinados aplicativos, fazer contas matemáticas e pesquisar informações.

A intenção é que em um futuro próximo as pessoas possam coordenar as obrigações do cotidiano com palavras.  Por este motivo, indo na contramão das concorrentes, a Amazon escolheu liberar as patentes da tecnologia para outros desenvolvedores. Então, é comum encontrar uma caixa de som da Lenovo, por exemplo, com a Alexa. Recentemente, o sistema entrou em plataformas iOS. Dessa maneira, os usuários de iPhone e iPad agora estão autorizados a usarem o robô.

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