O novo perfil dos Recursos Humanos

Segundo informações divulgadas pelo Banco Mundial, as companhias que priorizam o uso da tecnologia são capazes de crescer 9,5 vezes mais do que as que dispensam esta espécie de investimento. Ao trazer a temática para o Brasil, é possível afirmar que a aquisição de recursos tecnológicos no país aumentou em 4,5%. Entre as iniciativas em destaque encontram-se sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento de produtos, automação digital com linhas flexíveis de produção, big data e monitoramento remoto da fabricação.

Esta movimentação de mercado é explicada pelo novo período vivido pela sociedade apelidado de 4ª revolução industrial no qual o impulsionamento da automação das fábricas padroniza os processos de produção a fim de otimizar a jornada de trabalho dos colaboradores sem pecar na qualidade dos serviços. Neste caso, a iniciativa integra um conjunto de tecnologias a fim de alcançar uma flexibilização na cadeia produtiva que resulta na customização das soluções finais de acordo com as reais necessidades dos consumidores.

Mas, em que este panorama impacta a área de Recursos Humanos? Em absolutamente tudo! Afinal, o avanço tecnológico provoca constantes transformações mercadológicas que exigem modelos de negócios disruptivos. Ou seja, companhias dispostas a saírem da zona de conforto com o intuito de encontrar soluções inovadoras e de rápido retorno para as urgências de mercado. Logo, o posicionamento do RH deve ser de protagonista a fim de iniciar o processo de implantação da cultura digital e apoiar a liderança em escolhas estratégicas com foco no cliente.

Na prática, a iniciativa valoriza o esforço da equipe em prol de um objetivo em comum ao descentralizar o comando e consequentemente despontar o sentimento de intraempreendedorismo nos colaboradores.“O primeiro passo para conseguir lidar com a agilidade é compreender que a característica não é somente um sinônimo para a rapidez de processos e sim do cuidado em priorizar a execução de ações fundamentais ao sucesso do projeto em vez de preocupar-se com redundâncias e excessos de burocracia. Em um RH ágil, os profissionais são autônomos – o que os permite solucionar desafios de maneira simples e em um curto espaço de tempo. Logo, o segredo para atingir este perfil é a adaptabilidade”, afirma Flora Alves, uma das maiores especialistas em aprendizagem corporativa do Brasil e idealizadora do Trahentem®.

A especialista em aprendizagem corporativa ainda explica que durante um posicionamento ágil é necessário analisar os processos organizacionais que destoam do contexto atual. Em seguida, incentivar sessões de brainstorms a fim de identificar pontos que contribuam com a evolução da empresa. Por fim, procurar adotar plataformas tecnológicas responsáveis por impulsionar a agilidade do negócio.
“Uma sugestão é ter em mente que as novas decisões devem ser tomadas levando em consideração as especificidades de cada negócio. Logo, atirar para todos os lados durante o processo de transformação digital é um tiro no pé. Para que esta etapa seja benéfica, a equipe de RH precisa alinhar os métodos escolhidos com as estratégias organizacionais e os recursos disponíveis”, pontua Flora.

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