Como otimizar o processo de desenvolvimento de competências em 21 dias

Quanto tempo é preciso para realizar uma mudança de hábito? A maioria das pessoas responderia a este questionamento com anos. Afinal, os comportamentos são cultivados ao longo da vida, o que dificulta a transformação interna. Mas, com uma dose de empenho é possível estimular atitudes positivas para a aceleração de resultados pessoais e profissionais. Neste contexto, uma grande aliada é a Teoria dos 21 dias.

Na prática, o conceito defende que uma pessoa necessita de 21 dias seguidos para adquirir constância em um novo costume. A ideia foi disseminada em 1950 pelo cirurgião plástico Maxwell Maltz que observou um padrão comportamental em comum em pacientes amputados  – Eles levavam 21 dias para aceitar as reconstruções dos membros. Após este período se sentiam mais otimistas com as mudanças.

Indo à favor da percepção do norte-americano, a University College London na Inglaterra revelou que a eficácia da hipótese está no ato de se apoiar em um prazo temporário. “Para dar fluidez a um propósito que se deseja alcançar, o cérebro deve conseguir adotar a ação definida de tal forma a deixá-la em piloto automático. Este passo é fundamental para exigir menos esforço pessoal na mudança. Porém, este procedimento se compromete ao ser ligado a um tempo definitivo, pois a pressão de promover uma transformação permanente é capaz de gerar uma barreira emocional capaz de impedir novos começos”, afirma Flora Alves, idealizadora do Trahentem®

Apesar da Teoria dos 21 dias estar muito relacionada ao universo da alimentação (voltada para o cumprimento de dietas, por exemplo), o conceito pode ser aplicado em qualquer área. Com isso, Flora tem uma boa sugestão de hábito a ser trabalhado pelos designers instrucionais a fim de otimizar o processo de desenvolvimento de competências dos colaboradores: inserir o ser humano no centro da construção de uma solução de aprendizagem.

Ao elaborar um projeto de educação corporativa, o profissional tende a pensar no que ele transmitirá durante a sessão em vez de refletir sobre as reais necessidades do aprendiz. Ou seja, ao inverter este movimento o protagonista da atividade será o funcionário enquanto que o designer torna-se um facilitador da aprendizagem que busca as melhores alternativas para o participante.

Entre os benefícios deste modelo mental encontram-se o aumento de engajamento no treinamento e por consequência da produtividade. “Devido a correria e prazos do cotidiano, as ações de desenvolvimento de competências não são prioridades para os executivos. Além deste fator, o adulto tem a característica de precisar identificar a utilidade do conteúdo para se abrir a aprendizagem”, explica Flora.

Esta iniciativa é a base do Trahentem®. A metodologia criada pela especialista nasceu com a intenção de auxiliar designers instrucionais experientes ou iniciantes a descobrirem uma maneira ágil e segura para executar os processos de diagnóstico, seleção de conhecimentos e conteúdos sem deixar de posicionar o ser humano no centro do procedimento. Estes resultados acontecem por meio dos canvas DI-Empatia, DI-Tarefas e DI-ROPES em paralelo com o uso de post-its®.  

Gostou do texto? Que tal ser a mudança? 😉

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